Algodoal

Passando pelo laguinho de Algodoal

Praia de Algodoal

Fotos: Fernando Sette Câmara – Todos os direitos reservados / All rights reserved

Imagine o marzão esparramado em quilômetros de praia. Sol a pino na alta estação, em julho, e natureza selvagem. Lagoa de água doce e dunas, muitas dunas. O cenário existe. Fica na ilha de Algodoal, a “Mãe Terra” na língua Tupi, pertinho de Belém, na região litorânea do Pará. A pequena vila de pescadores que se organizou lá pelos anos da década de 1920 virou ponto turístico para gente de todo o mundo. Malucos, descolados, estrangeiros, gente jovem ou nem tanto, famílias, ninguém esconde o encantamento nesse lugar cheio de energia e mitos. Dizem que lá vive uma princesa guardiã da natureza, acomodada em algum lugar da lagoa de água escura, cor de coca-cola, que leva seu nome – a Lagoa da Princesa –, um recanto mágico que se esconde entre o mar e o manguezal. Algodoal é a maior vila das quatro que existem na ilha de Maiandeua, recortada por canais de maré que vão e voltam do Atlântico. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca. Tem a melhor infraestrutura para acomodação de turistas. É um lugar de paz e sossego para quem curte paz e sossego. Mas também oferece festas na vila, nos bares à beira-mar ou na areia, para quem gosta de agito e azaração.