Balançando com o vento ela embala a criança, acolhe o idoso. Esconde os namorados, brinca com a molecada ou dá descanso ao corpo. Agora ela está chique, se apresentando em revistas de decoração e não duvido se daqui a pouco ela aparecer numa das salas da Google ou Yahoo, cercada de puffs e almofadas coloridas.
Mas aqui no Pará ela está sempre ali, num canto do quarto, numa varanda, no meio da sala mesmo ou, presença marcante, dentro dos barcos. Dançando ao sabor do vento, ou paradinha esperando um corpo que busca descanso, pronta para abraçar e fazer descansar aquele que nela chegue.