Belém

Belém do Pará

Belém do Pará

Fotos: Fernando Sette Câmara – Todos os direitos reservados / All rights reserved

Tem mano pra lá, maninha pra cá e muito égua! no jeito de falar. Mas não é ofensa, não. Na voz de Belém, égua! parece vírgula. Belém é a capital do Pará. Ganhou o mundo com fama por causa da maior festa religiosa do Brasil, que ocorre no segundo domingo de outubro: o Círio de Nazaré – uma procissão de fé com mais de dois milhões de devotos de Nossa Senhora pelas ruas. Mas oferece tanta coisa, mano, que égua!, nem te conto: a gente mal sabe por onde começar. Também é conhecida como a cidade das Mangueiras. Árvores do saboroso fruto são encontradas nas principais avenidas, formando túneis que amenizam o calor. Quando está na época, manga cai que nem chuva. E como chove em Belém. Dizem que chove com hora marcada, de tarde, mas sempre aquele toró que passa logo, desses de lavar a alma, mesmo. O sol impera. Aliás, não é só manga a fruta típica da região: cupuaçu, bacuri, taperebá, piquiá, uxi, biribá deixam a gente de água na boca. Para quem visitar pela primeira vez, há diversão para todos os gostos: tem cultura, igrejas lindíssimas, tem lazer, tem praia de rio nas ilhas próximas, com banho de onda em água doce, tem animação, tem curtição. A noite é agitadíssima, com bares e boates chiques misturados a barzinhos de calçada e grandes casas de shows. Brega não falta. Teatro da Paz, Casa das Onze Janelas, Museu do Estado do Pará (MEP), Mangal das Garças, Estação das Docas, a feira do Ver-o-Peso são os pontos turísticos mais visitados. Sim, claro! Não dá para esquecer da gastronomia. A culinária paraense, riquíssima, se mostra com toda a sua variedade nos restaurantes, feiras, botecos e esquinas de Belém. Por onde se anda aparece uma barraca de tacacá, vatapá, maniçoba, caruru, um ponto de venda de açaí. Sem falar nos deliciosos peixes, caldos e comida artesanal. Égua! Tem muita coisa em Belém.