Ver-o-Peso – Cores e Sabores

Ver-o-Peso – Cores e Sabores
  21 de março de 2017
Por Amadeu Frade / Fotos: Fernando Sette Câmara – Todos os direitos reservados / All rights reserved
Colaborador

Castanha do Pará - Ver-o-Peso - Belém

Ali do lado das frutas tem as barracas das “Donas Cheirosas”, na realidade são as barracas das ervas medicinais, das mandingas: “chega-te a mim”, “amansa corno”, “quebra pedra”, “pega num me larga”. Como é que é? É isso mesmo! Nessas barracas você encontra, ou é encontrado, pelas mais diversas benzedeiras, crendices ou o que você preferir chamar. Baseando-se no saber tradicional as barracas investem nas flora e fauna locais numa infusão de preparados que na certa daria um compêndio de medicina alternativa.
Cansado!
Bem, você pode voltar para casa ou para o hotel, mas ainda tem mais um pouquinho mano ……
Logo do lado tem o Mercado de Ferro, construção importada da Europa na época dos tempos áureos da Amazônia, lá dentro e nos arredores você é confrontado com a festa de peixes da região.
Abençoada por estar quase na esquina do Amazonas com o mar, o estuário guajarino tem uma diversidade de peixes que da água na boca até mesmo àqueles que não são muito amigos do pescado, mas que gostam da boa arte da mesa.
Pescada, dourada, filhote, camarão regional, camarão rosa, caranguejo, uma festa.

Agora é escolher e pedir para embrulhar (pagar, claro) e levar para casa.
Hã, como!? Não há dificuldade, sabe aquelas pessoas que você vê no aeroporto com isopor? Pois é, a chance de ser um paraense é muito alta.

Inté mais Parente!